quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Olhos de coruja!


Em meio a tanto naufrágio de aves sinto balbuciar no meu palato
leves espasmos, de prender tanto sentimento de prazer
me toma pra ver ki eu sou líquido como o teu ser
e dizer ki não somos feitos do mesmo látex da mesma essência,
De bonecos, de lata.
Minha mata precisa ser desbravada
Mim mata mais só um pouquinho se poder

Se vier de onde meus pensamentos não possam alcançar
sem parar pra pensar, sem pestanejar, me traz, me faz algo mais
Um extra, um lugar onde eu posso encontrar tuas curvas como nunca pude imaginar


Nessa estrada andar de vacilo não é andar é dar o lugar de alguém falar
Observadores com milhares de olhos famintos de oportunidade. Oportunista!

Um comentário:

Carla Vieira disse...

É a mesma coisa que olhar para um abismo e receber o olhar abissal de volta!