quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Trevo e a Rosa.


O que adiante ter toda sorte do mundo e não ter companhia?
Sem ter como sair da sua terra natal, seu vaso de cimento,
Seu sentimento no quintal.
Como poder pensar em mais nada? Sem nada poder apreciar
A não ser somente com o olhar a beleza de um ser só...
Que face macia, pétalas perfeitas de ante do sol.
Reluz toda formosura de um ré com um si bemol.
Mais não me deixa mentir ao dizer que não posso sentir você perto de mim.
Sem melodia ou canção, melancolia em minhas mãos,
Sem saber se um ser de tamanha imensidão pode também sentir o mesmo
Por um punhado de solidão.
Com representação de poder, prosperidade e riqueza, mais muita solidão.
Mais nada a oferecer a não ser as palavras representadas não por mim mais por outras mãos...

3 comentários:

Jéclysson Taboca disse...

foto de: Jéclysson Taboca ( Jardin de sua casa)

Unknown disse...

só a sensibilidade do poeta pra ver a beleza de uma pequena coisa...que para muitos não passaria da mesmice do cotidiano,parabéns...
só não se ache :p

Banda Srª Rita disse...

rsrs...Ok não me achei!! =P