quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Amizade não existe!

Não, em hipótese alguma, confie nas pessoas, por mais bem-intencionadas que elas pareçam ser, no final, nunca serão. Volto a demonstrar minha indignação para com a raça humana, me torno mais distante de qualquer tipo de relacionamento, não choro, não existe mais lagrimas dentro de mim. O último fluido que circula meu ser, escorre pelos dedos, sem segredo, faço-me com o peito arregaçado e extremamente destruído, para não dizer, completamente. Achei que conseguiria aturar por mais tempo um comportamento ofensivo para conseguir passar mais uma etapa dessa caminha que já me passa pela enésima vez em desistir... Além de todo trajeto desviado, de todo incentivo desviado, ainda ter que lhe dar com minúcias pessoais de, mais uma vez, PESSOAS que dizem querer te ajudar, mas somente para satisfação própria, te castra e te limita e se EU não fosse uma criatura dura na queda, me privaria de uma vida pessoal também. Até então pensei que eu conseguiria seguir mesmo baleado e abalado com essa situação desconfortável, no mínimo, pois pra mim sacrifício sempre foi moeda de barganha para os objetivos que estipulei no caminho. Não sei o que será daqui pra frente, talvez me cale, me reserve, escreva um livro, plante uma arvore e tenha um filho... O que será a morte para Taboca, aos 27 anos, não famoso, mas extremamente sem mais perspectivas de viver essa vida. É acho que conseguiu, não sou e nem serei a “última bala que matou Kennedy”, conseguiu frustrar ainda mais o sonho de uma criança que ainda, pra minha sorte e estado de sanidade intacto, existe dentro de mim! Mágoa?! Não, te desejo toda sorte do mundo... Seja sempre essa criatura e viva com os frutos que colhe por isso... “Amizade não existe”.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Do som que soou.

Me lanço mais uma vez num espaço desconhecido até então desprovido de ambiência alguma. Algum tempo existia, também somente isso, as armas que havia conquistado já não me defendia, em minha volta hipocrisia e eu sabia da má intenção porem me via na condição de manter-me amordaçado, ao meu lado figuras estranhas, muitas nunca vista por humano algum, certeza, agora, eu tinha. Tempo louco, inanalisável, pesado, cinza café e no meu pé nenhum chão, somente a angustia de ter que seguir, mais outro ciclo e ao desfeche, outro, e quem sabe mais outro, até aguentar permanecer nessa fagulha de Estar. Veja que até no mar se tem renovação e vejamos mais ainda, ele não precisa se deslocar pois por onde se espalhar, outros viram o contemplar e ficarão a se deslumbrar com tamanha beleza e magnitude. Atitude, esse momento pede atitude, e enquanto houver saúde respirarei a luz doce da fada rosada com aroma de gatinha que me tinha e abriga e briga comigo quando eu estou precisando de suaves puxões de orelhas, não te espelhas em mim, serei esse ser séptico que sempre saberá falar verdades de formas figuradas cognitivas que ninguém conseguirá entender! Pois bem assim será melhor guardado os segredos, teus beijos, meus apelos, escorrendo sobre os pelos arrepiados e molhados de suor, do som que soou, do calor que calou!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Made in outra constelação

Dentre os vales nebulosos de netuno, no outro lado da lua, no céu de diamantes, numa constelação muito distante, sai certo dia num dirigível luminoso, a procura do inusitado, não sabia eu que iria tropeçar no rastro de um cometa e pararia aqui... É, bem aqui, onde me encontro agora... de joelhos, mãos atadas, olhos vasados com uma venda pra não vir a assustar... E agora ainda mais tarde, vocês querem me calar ...Por que não falo vossa língua... Sou mesmo esse aglomerado de palavras, sem travas, fora da lei, das regras, já que não posso ser quem sou, de onde vim... Me rebelo nas palavras... estou me adaptando com essa forma de me comunicar, de me submeter a mais uma vez, ser quem não sou. De onde vim, nos comunicávamos através de ações... pois as palavras já estavam subtendidas, chamam isso de telepatia e acham isso surreal... Não saberia se quer somente compreender o que quero dizer... olhem para mim... não quero aparecer... só entender... me comunicar... quem sabe documentar, quem sabe até dizer, algo que não precise ser escrito... muito menos dito... somente feito... Deleito-me agora com toda sinceridade... Tenham mais dedicação não se vendam, não sejam nada nem ninguém, a única “coisa” que devem ser são vocês mesmos... Vista-se de toda a certeza que você ‘não’ tem... mais como escudo, não use nada cascudo, duro ou frio como um metal, por bem nunca por mal, coloque o próprio coração na frente, mesmo que o tenha enterrado a léguas de distância, anos luz, dentro de algum buraco negro... O ache, mesmo sem a certeza que ainda após de toda a jornada nas estrelas, ao conseguir, ainda assim, por fim, não tiver a quem ofertar... acredite mesmo em pedaços ele valerá a pena, por que, já diziam os seus poetas... Só o Amor salva!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Rasgando os rastros

Jogando pedaços de mim mesmo ao chão, na intenção de não me perder pelo caminho me vejo sendo vários, mas não mais quem queria que fosse, pois na vida, como citou um amigo, bom, a vida é como um rio, a água que tocamos agora, certamente não será tocada novamente, pois águas escorrem, como as oportunidades que lhe aparecem na vida, não posso deixar que escorram mais uma vez essas tais águas dentre os meus dedos... Todos os segredos Serão postos à mostra quando o esperado dia do eclipse chegar... Sábios saberão, loucos mais ainda... Ao me desfazer mais uma vez na minha highway, percebo que, o que planejei, a carona no rabo do cometa, o galope soberano, ou até mesmo a tão esperada água, a límpida que hidrata e alivia ou a que afoga e puxa pra o fundo do poço, estar muito, dessa vez muito mais próxima... Não posso fraquejar... Ao ficar por mais tempo na intenção explicita de me fortalecer, descobri alguns medos que mais cedo até então eu não teria, sempre fui inconsequente eu diria... Teria que ser outro mais uma vez... desenvolvi características de outro... Aos poucos vou me desfazendo desse também... pra o meu próprio bem!!! Gostaria de conseguir rimar mais, como antes, sorrir mais, como antes, de sair mais sem ter pra onde ir, é mais sinto que ainda posso... não sem saber hoje em dia que tudo leva a consequências, dessa vez tem que estar pronto pra elas... E pronto sempre fui, nem que seja pra aprender a estar pronto, e ponto final...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

AMOR

Se estou apaixonado? Não, não estou... Sou apaixonado! Não queria voltar a escrever dessa forma no blog depois de tanto tempo, talvez não tenha morrido e nascido o suficiente pra juntar os pedaços certos e formar “um” que não se machucasse tanto... Em fim, esse sou eu agora! Percebo hoje, que sempre estive me escondendo de alguns sentimentos então como um caragueijiano que sou me escondi na carapaça mais uma vez e me afastei disso que sempre, em todas as vezes, me machucou... Eu sabia, não ia dar certo, mas a pouco tempo tive a recente sensação que eu poderia sim me aproximar com intenções verdadeiramente serias de uma linda menina e vislumbrar planos até então pra uma parte de mim, cafona, démodé, acreditem, pensei até em deixar a vida de bad boy, de garoto pop dos palcos e ter o que sempre também temi: “uma vida normal”. Já sabem o que aconteceu, né, pra eu estar aqui mais uma vez, depois de tanto tempo, debruçado nas letrinhas... Pois algo muito traumático deve ter acontecido comigo, como já mencionei por aqui a algum tempo, essa é minha forma de chorar, sangrar, por pra fora o que estar me engasgando, esse blog já se tornou algo muito pessoal... Como reza o ditado, a história tende a ser repetitiva e mais uma vez não tive a oportunidade de me explicar e me declarar de fato, sou assim desajeitado com esse sentimento que me assombra, ela com certeza estar me achando um merda, talvez por eu ser de fato... a única coisa que sei sobre a verdade é que poderia sinceramente me apaixonar por ela e ser correspondido verdadeiramente, fazer planos, fazer filhos, ter um jardim com grama e cerca branca, ter todas as desavenças de um casal normal, e ainda sim nos perdoar por nos amar o suficiente um ao outro até ficarmos velhinhos eu careca e ela com os cabelos brancos... Mas certamente se tudo isso acontecesse não estaria aqui contando esse tipo de história sem final feliz, só mais uma vez a Dor que me consome o peito e me leva mais uma vez a conviver com a minha única companheira das noites quentes de verão... A Dor!!! Não seria eu, se nada disso acontecesse!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Olá galera! Estou de volta depois de mais ou menos 3 anos ... precisei passar esse tempo distante dessa forma de escrita, que pra mim é exercício e terapia e também faz parte do meu processo de criação quanto compositor. Em fim, tive que nascer e morrer muitas vezes durante esse tempo longe de vocês espero que me perdoem a ausência e compreendam que isso foi preciso, pois nada é por acaso... Sem mais, continuarei com a mesma linha de textos loucos de um tanto quanto psicodélicos... espero ter o mesmo retorno acolhedor e instrutivo de vocês!!! Aguardem!!! ;)