terça-feira, 19 de março de 2013
"Sem conseguir anexar as vias arteriais, os pontos vitais!
Os contos reais de fagulhas digitais sempre reais, centos reais ou fazer mais, pra viver um dia de cada vez, vamos contar até seis, 1,2,3 ... Ao invés disso chatear alguns bordéis ou motéis, com notas de 10# entulhadas nos bolsos. Seria sempre a Sabedoria da disritmia, das sete avemarias... Eu, você e a Dor de mãos dadas, as três armadas até os dentes sujos de café.
Granulado, grana do lado eu nem sempre vou ter alegria.
Muitas vezes, mais dessa vez e sem agonia, Saberia, Somente te olhar!
Contemplo a Luz na Escuridão, sem visão, sem audição.
sopro a névoa rala dos meus erros, afirmando em berros, esmurrando os pregos que encontrei pelo caminho."
terça-feira, 5 de março de 2013
Do nada ouço um som, sussurro ou algo do tipo...
Era baixinho mais faria um estrondo terrível em meu tímpano sego naquela imensidão...
Havia um pé de mamão enorme até então...
Subi pra ver que barulho era aquele que me perturbava
E quanto mais alto eu estava mais forte ficava a minha certeza de queda ou depressão.
Mãos feridas, pés descalços e o poder de um hipnotismo sedento por aquele som...
São milhares de verbos dignos de se adjetivar tamanha afinidade
Mais meu corpo covarde, exausto estava...
Nas ultimas forças quase a cair por não ter como continuar a seguir, ou muito menos voltar...
Senti uma vibração, uma quentura nas mãos...
Era Ele fisicamente robusto, visivelmente enxuto, enormemente de caber no universo feito uma constelação...
Hoje posso descrevê-lo, por que até então não, em hipótese alguma, recordava ter ouvido o som de um Coração!
segunda-feira, 4 de março de 2013
Ao ser engolido vivo por aquele ser de forma colossal me encontro numa atmosfera negra, úmida e viscosa.
No bolso um isqueiro verde limão, lembrei dele por velo brilhar... Na escuridão, agora então, um pouco iluminada com uma pequena fagulha de esperança, vejo velhos, adultos e muito mais crianças do que possa imaginar...
Num lugar onde o medo parece amenizar dentro de mim lá no fundo... Longe até do alcance da visão, vejo a solidão iluminada por um abajur velho caindo aos pedaços...
De joelhos alguém com cabeça baixa, talvez arrematada pela falta de luz.
Passo a passo tento me aproximar sem causar mais espanto que o que escorregava dos meus lábios ao pronunciar: Amor?
A fera em fim abre sua bocarra me segando e mostrando então aquele universo excêntrico... Os seres que ali habitavam não tinham olhos, não sei como, mas o lugar dos seus olhos era vazado... Exceto a criatura que até então pronunciaria a única Palavra...
Ela tinha os olhos vendados e mais tarde ela me explicou que foi a forma que achou pra sobreviver em meio a tanta escuridão.
Ao meu convite, desvendou um dos olhos e agora sim eu pude ver seu lindo olho azul turquesa e com clareza vi uma imensidão de rios vermelhos e monumentos rochosos com textura semelhante a chocolate, vi também aves, ou seria abacates?
Me senti envolvido ao respirar aquele ar adocicado, existiam frutos bem salgados... Cocha de frango!
Sabia que não duraria muito e assim foi quando me aproximei do precipício e quase fico preso entre a mandíbula da Coisa que voltava a serrar deixando assim na memória todas aquelas imagens rapidamente envolvidas na treva suave do seu estomago... Eu e meu isqueiro, Ela e seu abajur... Envoltos de: NADA.
domingo, 3 de março de 2013
Faz muito tempos...
Mas é isso ai, digamos que é como andar de bicicleta!
Euforia que me engole visceralmente com dentes afiados que me mostra tatear o próximo passo, passeando por lugares que ao me deparar deixo pra traz todo um futuro... Escolhas, vivemos de escolhas!
Nas mãos bolhas...
É um fardo gigante manter-se vivo... Me privo de algumas coisas e lanço-me enfrente a um trem infinito de acontecimentos, um vagão atrás do outro, me vejo pouco, converso comigo mesmo muito menos, soberano é o sentimento de seguir...
A luta é o descanso do conquistador, na alegria e na dor!
Gostaria de saber pra onde estou indo...
E se soubesse, certamente não iria precisar ir até o fim, provavelmente tiraria até certo ponto minhas próprias conclusões... E seria mais provável ainda eu voltar aqui e contar tudinho a vocês como venho a fazer hoje depois desse longo ano de ausência relembrando velhos costumes!
#JéclyssonTaboca ;)
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