quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Contos de portão!

Janelões se abrem de nuvens rochas.
Saem às careiras feras desnudas
Metade peixe, metade pulga, dançando, tropeçando
Esbarrando em camarões, mente fraca, meio puta
Algumas altas, outras curtas
Sem saber pra onde ir, a escuridão é sua única prisão
O resto é sorte e sempre foi fácil admitir
O que querem? Seu calção.
De onde vem? Pra onde vão?
Lá perto de deserto de sal,
No triangulo das Bermudas
Do olho do furação
Eu não, eu não!
Amanhã cedo tem torres imensas a serem construídas
Descansa aqui, duvido você dormir
Mais sair nessa selva cinza
Aconselho não ir!
Ou pode ser enjaulado discretamente!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Os mitos somos nós!

“A realidade só é real se acontecer de fato
Se não. Somente suposição, ficção, ilusão
Muitas coisas vão apelidar você e sua decisão
Porque tentar ninguém quer mais meter o pé a falar
De fato é bem mais fácil.

Intolerável fechar os olhos ou querer argumentar
Com tais seres que se diz de um altar saber em que fim vai levar.
O céu ou o purgatório, o inferno em forma de relatório
Pra Eu deus não poder reclamar que faltou remendar os cacos de alguém.
Os seus eu varro pra bem longe pra não me incomodar
De migalhas vivem-se miseráveis, e de fartura viverá quem ver muito até com o nada!

Nada peço tudo faço, não espero seu abraço
Sempre estarei de braços abertos, faça chuva ou faça sol
Cante eu ou o Rouxinol
Aqui encima ou lá em baixo juntando os pedaços pra fazer pano de prato
Enxugando o mês de março da louça que não lavamos!

Coragem não é pra todos!
Por que sempre custa uma vida, viver! “