quarta-feira, 29 de junho de 2011

Chuva de Canivete!


Já jogastes tudo pra cima...
Agora somente espera cair na tua cabeça...
O que der pra catar, cata...
E o que não der deixa lá mesmo, no chão...
O que não cabe na tua mão, com certeza não caberá no coração!

A solidão é mesmo assim molhada,
Semelhante a uma chuva de canivetes
Agora bem...Ver se me esquece!
Sabia que não querias ficar assim...
Ainda que pareça, não é tão ruim
Só não pensas mais em mim...
você que quis assim

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Louco aos 23


Melodrama e eu achando que posso ser pai... Apesar de o meu amor me garantir não poder ter filhos... Me dar cala frios na espinha nessa altura do campeonato com essa responsabilidade humana... Exatamente ás duas horas da madrugada... Alguns dormem, outros curtem... E eu... Me divirto com o que tenho...Papel e caneta virtual ...Por bem ou mal me conforto nas ilusões que se tem de uma vida melhor...tenho tudo ...mais nada é meu... Um empréstimo talvez... Mais não emprestarei nada... Ao meu filho se é que dará tempo de ter um... Escrevo tudo e não conto com nada pra tornar isso público, pois a impressão que tenho é que no fim de cada dia o meu fim estar cada vez mais próximo... É de fato não sei quando, só sinto... E prende bem meu estomago ao voltar a pensar que tenho a responsabilidade de não deixar vazia e barriga alheia... É muita areia pro meu caminhãozinho e o carrinho... Bom... Já tentei andar de Skate mais não surfo nessa praia... Por falar... Não me considero branco e nunca fui de dispensar uma gandaia... Mais hoje não me considerando nem mais sábio e nem mais velho... Prefiro estar guardado... E inserido no universo mesmo de vagar... Divagando em altos versos... Não me vejo numa vida calma... Apenas me liberto por alguns instantes pois a vaga lembrança dos elefantes sempre estão presentes nos meus pensamentos diversos... Boa noite! Quero dormir, amar e respirar... Delírio talvez... Um, dois, três... Quem fechar os olhos perde a vez!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

É difícil


É muito difícil alguém... Não conseguir se apaixonar por você...
É também muito difícil... Não abrir os olhos depois disso...
É difícil...beijar e depois partir...
É difícil chorar e depois sorrir...
Edifício é morada encima de morada ...
É difícil o início das águas
É difícil a nossa jornada...
Nessa terra sou um camelo que escorre dos joelhos suas lágrimas...
Arriando sempre de joelhos pra assim saudarmos em retirada!

sábado, 4 de junho de 2011

Metrô/Centímetro


Descendo na antiga estação metropolitana da ultima légua alcançada pelo metrô/centímetro
Do cais do porto estando preso ou estando morto, passos a diante ou pra traz.
Temos que andar feito vaca no rebanho feito.
Me perco, me acho na linha do saber, do subir, do descer, curvo e rápido, reto e lento não importa o afirma mento a colagem molda o quadro no mosaico do abc.
Transcender, ofender, enlouquecer tudo isso vale apena por prazer!

Permanecer ao sistemático pra endurecer cada olhar frente ao fato fatiando a alma branda do cachorro a mastigar!