Catarina, cataria migalhas em uma tigela de mármore
De um fundo espelhado pra não misturar
Ela tem uma noite inteira pela frente e sabe muito bem o que quer respirar.
Toma seu ultimo suspiro de sobriedade e finge não gostar
Sua vida é em quatro rodas, alheias pra não se gastar
Pois no pigarrear de seu interior branco gelo, ela pede pra parar.
Mais olha só onde ela está ,na sua frente um corpo sem rosto
Um vinho sem gosto.
É muito importante de lembrar, a festa ainda vai começar.
Nas preliminares ela já fala em parar, em que tempo Catarina pensa está?
Nossa juventude é curtição o destino nas mãos, o futuro nos pés, será que dar tempo de recomeçar?
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